Libertadores: Fluminense encara Barcelona de Guayaquil

Chegou a hora da verdade para o Fluminense. Nesta quinta-feira (19), às 21h30, no Equador, o Tricolor Carioca encara o Barcelona de Guayaquil. Nesta temporada, por enquanto, o jogo mais importante para os brasileiros, que empataram em 2 a 2 o primeiro duelo no Maracanã. Para se classificar, o Flu precisa de vitória simples ou qualquer empate em 3 a 3 ou mais gols.  Novo empate de 2 a 2, leva a decisão para os pênaltis, mas o zero a zero e o 1 a 1 dão a vaga para o Barcelona.

O Flu não vence há cinco partidas e novo revés pode custar o cargo do técnico Roger Machado

“Tivemos um mês muito decisivo, com o volume grande de jogos. Precisamos entrar com a confiança no alto,” disse o treinador.

O provável Flu desta noite engtrará em campo com  Marcos Felipe; Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Egídio; André, Martinelli, Yago e Nenê; Luiz Henrique e Fred.

Quem avançar às semifinais da Libertadores vai enfrentar o Flamengo.

 

Ouça na Radioagência Nacional
LEIA MAIS

Paralimpíada: conheça mais o tênis em cadeira de rodas na Tóquio 2020

O tênis em cadeira de rodas do Brasil contará com sete atletas (duas mulheres e cinco homens) na Paralimpíada de Tóquio (Japão), que vão em busca de uma medalha inédita para o país. As disputas da modalidade terão início no dia 26 de agosto e seguirão até 3 de setembro, no Parque Ariake, na capital japonesa.

As regras da modalidade não diferem muito das seguidas no tênis tradicional, a não ser pelos dois quiques da bola em quadra, antes que o tenista a mande para o lado adversário. Nada impede, no entanto, que os atletas possam devolver a bola após um quique apenas do seu lado da quadra. A contagem de pontos é igual: ganha quem fechar dois sets primeiro.

As raquetes e bolas são iguais ao tênis convencional. Já as cadeiras são adaptadas especialmente para a atividade, de forma que propiciem equilíbrio e mobilidade apurados. 

Os competidores possuem deficiência de locomoção diagnosticada, como perda funcional de uma ou mais partes do corpo. De acordo com o tipo de limitação, o tenista poderá disputar a classe Open/Aberta (para atletas com deficiência em membros inferiores) ou a Quad/Tetra (para aqueles com deficiência a partir de três extremidades).Na divisão Open, homens e mulheres competem individualmente e em duplas, e na Quad há disputas mistas.

O tênis em cadeira de rodas participou como exibição na Paralimpíada de Seul (Coreia do Sul) em 1988, mas a estreia para valer da modalidade ocorreu quatro anos depois, nos Jogos de Barcelona (Espanha). Na edição seguinte, Atlanta (1996), o Brasil fez sua estreia nos Jogos com a dupla formada por José Carlos Morais e Francisco Reis Júnior.

Equipe brasileira

Com exceção do catarinense Ymanitu Silva, de 28 anos, quinto colocado na Rio 2016 na classe Quad, todos os demais representantes brasileiros disputarão a classe Open. O mais experiente do grupo é o paulista Maurício Pomme, de 51 anos, sendo que 22 deles dedicados à modalidade. Esta será a quinta participação paralímpica de Pomme, que tem no currículo a medalha de prata no Mundial do Japão (2016). 

Já a mais nova do grupo é a mineira Ana Cláudia Caldeira, de 23 anos, que começou a praticar tênis em 2014, durante reabilitação após um acidente de carro. A conterrânea Meirycoll Julia da Silva, de 27 anos, também chega aos Jogos pela primeira vez, após dez anos na modalidade (já foi tricampeã em dupla na Semana Gustavo Kuerten e faturou ouro em simples e em dupla no Campeonato Internacional, em Belo Horizonte).

O Brasil conta ainda com Daniel Alves Rodrigues, de 35 anos (bronze no individual dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019), Rafael Medeiros, de 31 (campeão este ano do Peru Open), e Gustavo Carneiro, de 49 anos, tenista desde criança que passou a competir em cadeira de rodas há pouco mais de três anos, após ter uma perna amputada em decorrência de um câncer. 

LEIA MAIS