PORTUGAL – No palco da Web Summit, novo prefeito de Lisboa, diz que a cidade será a nova capital das Unicórnios Tecnológicas

Nesta semana de Web Summit, entre “pitchs”, explicações de conceitos, designs, inovações tecnológicas, e claro, a economia, há espaço sim também para a política. E foi neste segmento que o novo prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, recém eleito e empossado não perdeu a oportunidade de num Altice Arena de espaços escassos, “vender” Lisboa como uma opção de investimentos para serem ocupados por sede e escritórios de grandes empresas e startups.

Em sua fala durante o evento e com a plateia repleta de empresários, jornalistas e empreendedores de todo o mundo, Moedas disse: “ O meu sonho é que Lisboa seja a capital da inovação do mundo.” E reforçou: “Temos de ser capazes de ir além da Web Summit, temos de fazer com que vocês e as suas empresas fiquem em Lisboa”.

Com o conhecimento e embasamento de quem conhece bem o segmento tecnológico, e já foi, em um passado recente, “Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação”, o agora Prefeito de Lisboa continuou e descreveu a capital como : “a cidade que liga os sonhos e os detalhes”. Carlos Moedas prometeu ainda que no próximo ano irá fundar na cidade, com a ajuda da Web Summit e dos empresários presentes no evento, a
Fábrica de Unicórnios de Lisboa.

Para entendimento, no linguajar “tech”, as unicórnios são as empresas avaliadas em mais de um bilhão de dólares. A fala de Moedas, em um evento dessa magnitude como é o Web Summit, faz propagar e divulgar, não apenas Lisboa, Portugal com um todo, como uma boa opção para instalação de empresas de todos os segmentos tecnológicos. Isso porque o ambiente negocial e empreendedor já se difunde por várias regiões e municípios
do país com excelentes condições e incentivos.

Há de se pesquisar, e conversar e se envolver com os centros de tecnologias, universidades, agências de desenvolvimento municipais, ou mesmo a parceria com empresas locais e consultorias. Afinal, não apenas da capital se vive um país, muito menos um país de dimensões pequenas e com distâncias tão próximas para um brasileiro, como é Portugal.

Como diz a frase, que aqui faz sentido: “longe é um lugar que não existe”. Muito menos quando falamos da possibilidade da implantação de uma filial ou até uma nova empresa. A facilidade de deslocamento com o ganho de tempo para as equipes, a disponibilidade de
estrutura física para montagem de escritórios e imóveis, a qualidade e capacidade da mão de obra, entre outros, podem e devem ser avaliados na decisão empresarial.

Há cidades fora do eixo Lisboa-Porto que possuem incentivos por suas demandas e necessidades específicas e que podem ir de encontro com o projeto de implantação desejado por empresas. Olhar o interior e arredores dos grandes e médios centros como uma possibilidade, pode fazer uma grande diferença positiva, além da economia de gastos e investimentos.

* FONTE – Folha Vitoria

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