DF antecipa segunda dose da vacina AstraZeneca a partir de hoje

O Distrito Federal começou hoje (19) a antecipar a aplicação da segunda dose da vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. Podem procurar os postos de vacinação as pessoas com previsão de retorno até o dia 31 de agosto.

Para completar o ciclo vacinal, é preciso levar o cartão de vacinação entregue quando o indivíduo recebeu a primeira dose. Também é necessário portar um documento de identificação. Não há obrigação de agendamento prévio.

No total, 52 postos de vacinação estão aplicando a segunda dose da vacina da Oxford/AstraZeneca. São 47 postos para acesso a pé, quatro no sistema drive-thru e um misto. Os locais de vacinação estão listados no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Os locais de vacinação funcionam de 8h às 17h para pedestres e das 9h às 17h, no sistema drive-thru. Os três postos noturnos ficarão abertos até as 22h.

O Distrito Federal também está aplicando a primeira dose em pessoas com 18 anos ou mais e adolescentes de 12 a 17 anos com deficiência ou síndromes. Neste último caso, é preciso fazer o agendamento prévio.

Até o momento, a capital aplicou a primeira dose em 84,87% das pessoas com 18 anos, representando 64,22% do conjunto da população. Completaram o ciclo vacinal com a segunda dose ou dose única 30,85% da população adulta e 23,35% do total de moradores.

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CPI: Renan deve apresentar relatório na segunda quinzena de setembro

Na reta final dos trabalhos, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), disse hoje (19) que pretende apresentar o parecer sobre as investigações do colegiado na segunda quinzena de setembro.

O senador descartou a possibilidade de pedir que o inquérito continue em outras instituições investigativas após o término dos trabalhos da CPI. Segundo o relator, seu parecer será conclusivo.

Diante de questionamentos do senador governista Marcos Rogério (DEM- RO), Renan adiantou como pretende conduzir o texto. “O meu relatório não vai mandar para procuradoria investigar nada. Ele vai concluir a partir das investigações realizadas aqui e pedindo para que, no prazo que a lei das comissões parlamentares de inquérito reserva, a Procuradoria-Geral da República mande processar, e não investigar novamente. Não é esse o meu estilo, o meu propósito”, destacou Calheiros.

O senador alagoano acrescentou ainda que, no parecer, vai responsabilizar por crime comum os integrantes de um suposto gabinete paralelo, que teria aconselhado o governo federal na tomada de decisões durante a pandemia. “Pretendo, como relator, posso não aprovar nesta CPI, responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo, pela maldade que fizeram contra o Brasil ao prescrever remédios ineficazes, ao estabelecer prioridades para gasto orçamentário, para execução de gasto público criminosamente”, completou.

O parlamentar rebateu acusações de Marcos Rogério de que estaria antecipando trechos do relatório final à imprensa. Renan garantiu que nem o parecer nem um esboço do documento estão prontos. Segundo ele, a única informação que deu à imprensa sobre o parecer é o prazo previsto para entrega.

Requerimentos

Ainda na primeira parte da reunião de hoje, a CPI aprovou 187 requerimentos, propostos por Renan Calheiros, 120 deles de quebra dos sigilos fiscais. Na lista, estão o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o presidente da República e outros membros da família Bolsonaro. Ao justificar os pedidos, Renan disse que Wassef e Barros ”possuem registros de passagens de recursos e/ou relacionamentos comerciais com origem ou destino na empresa Precisa — Comercialização de Medicamentos LTDA., seus sócios, familiares destes e outros investigados por esta CPI”.

Junto com o pedido de quebra do sigilo fiscal de Barros e Wassef, o relator deu prazo de 48 horas para que Receita Federal envie à comissão a relação de empresas de que o deputado e o advogado participam ou tenham participado nos últimos cinco anos.

Outro grupo que entrou na lista de quebra de sigilo fiscal e financeiro é o de responsáveis por sites investigados por divulgação de notícias falsas durante a pandemia. A solicitação é que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) transfira dados sobre pessoas ligadas por sites como Instituto Força Brasil, Renova Mídia, Terça Livre, Jornal da Cidade Online, Conexão Política, Crítica Nacional, Senso Incomum, além de uma série de perfis em redes sociais.

Também foram aprovados pelo colegiado requerimentos para a convocação dos diretores do FIB Bank Garantias. A instituição despertou interesse da CPI a partir do depoimento de ontem do advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira. Como intermediadora do contrato para aquisição da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde, a Precisa usou o banco para oferecer uma “carta de fiança” à pasta. A ideia da CPI é ouvir os diretores da instituição, Roberto Pereira Ramos Júnior e Luiz Henrique Lourenço Formiga, para esclarecer possíveis irregularidades no processo.

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Butantan recebe matéria-prima para 7 milhões de doses da CoronaVac

Um lote de 4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) chegou na noite dessa quarta-feira (18) a São Paulo. A matéria-prima vai viabilizar a produção de 7 milhões de doses da vacina contra a covid-19, a CoronaVac, destinadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O voo da companhia aérea Turkish Airlines saiu de Pequim (China), fez escala em Istambul (Turquia) e pousou no Aeroporto de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, por volta das 21h.

A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica chinesa Sinovac, parceira do Instituto Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo de controle de qualidade antes de ser disponibilizada para a população, por intermédio do Ministério da Saúde.

O Butantan já disponibilizou 74,849 milhões de doses ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

A última entrega ocorreu na manhã de ontem, com a liberação de mais 2 milhões de doses ao PNI. As vacinas fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de doses. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.

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