A SpaceX lança, nesta quinta-feira (27), o satélite Viasat-3, da empresa de internet banda larga Viasat.
O lançamento está previsto para 20h29 pelo horário de Brasília no Kennedy Space Center da Nasa na Flórida, nos Estados Unidos.
De acordo com a empresa, também está a bordo da missão o primeiro satélite MicroGEO da Astranis e o satélite GS-1 da Gravity Space.
O Viasat-3 conta com três satélites geoestacionários, que acompanham a rotação do planeta, de banda larga de ultra-alta capacidade. O primeiro satélite, que será lançado nesta quinta-feira, está planejado para cobrir as Américas. O segundo está definido para cobrir a região da Europa, Oriente Médio e África. O terceiro está planejado para cobrir a área Ásia-Pacífico.
De acordo com a empresa, uma vez instalados, espera-se que os três satélites forneçam uma cobertura quase global para terra, ar e mar. Eles também devem permitir retransmissões espaciais entre satélites em órbitas diferentes, aumentando a capacidade dos satélites de observação da Terra e baixando dados muito mais rapidamente.
Cada satélite Viasat-3 deve ter mais de 1 Terabit por segundo (Tbps) de capacidade de transferência, tornando-os os satélites de banda larga de maior capacidade já lançados.
Cada satélite ViaSat-3 tem uma envergadura de cerca de 44 metros, cerca de 10 carros de tamanho médio estacionados lado a lado. A localização da ViaSat-3 Americas em órbita geoestacionária (GEO) está localizada a cerca de 35.786 km acima da Terra.
O enorme refletor do Viasat-3 está planejado para ser um dos maiores a serem implantados no espaço e excepcionalmente grande para um satélite comercial de banda larga. Com um diâmetro tão grande, ele pode reutilizar mais largura de banda dos satélites para downlink simultâneo para mais locais.
Mesmo com sua capacidade aumentada, os satélites serão um dos mais leves já lançados. A leveza se deve ao uso de materiais como fibra de carbono, polímeros reforçados e grafite – os mesmos materiais usados para tornar aviões, drones e bicicletas mais leves e velozes.
* CNN